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terça-feira, 14 de julho de 2015

Artistas plásticos e público baiano elogiam a primeira semana da ‘Art Fair Bahia’

 
O público que busca o conforto e a diversidade dos shopping’s center’s prestigiou e aprovou a Art Fair Bahia no lançamento do evento. A diretora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, Nanci Novais, aplaudiu a iniciativa. ”A nossa escola é um celeiro de talentos que precisa de um canal para expor e divulgar a sua imensa produção”, explica. Esta é uma oportunidade fantástica, pois a feira será um contínuo estímulo para o cenário artístico local e estadual, que é, ainda, muito tímido, projetando as artes visuais nacional e, quiçá, internacionalmente”, completa. Assim como Nanci, os artistas acreditam que o evento vai fomentar o mercado regional, propiciando o interesse por parte do público em relação às artes plásticas. A artista mineira Kátia Cunha é uma das 40 participantes da feira.
“Estou há oito anos em Salvador, mas só agora estou tendo a oportunidade de mostrar meu trabalho”, revela. “Tenho muita experiência em participar deste tipo de evento. Em Belo Horizonte, acontecem muitas feiras com esse formato e dão sempre certo. Salvador precisava muito que essa iniciativa fosse tomada em prol dos artistas ainda não renomados que não têm espaços nas galerias”, esclarece Kátia que, em outubro, estará expondo e fazendo cursos de especialização na França, no Carrousel du Louvre.
 
 
Outra profissional que está mostrando sua técnica na Art Fair Bahia é a baiana Maria Nazaré Santos, que mora há anos na Califórnia/EUA. “Este é o primeiro passo, o embrião que, com certeza, dará certo. É uma semente que precisava ser plantada aqui no estado como já foi por todo o Brasil e no mundo”, fala animada. “Na Califórnia exponho muito meu trabalho em eventos como este e a receptividade do público é sempre positiva, pois é uma ação agregadora, educadora e esclarecedora”, arremata, assegurando que, este espaço em um shopping possibilita desmistificar a ideia de que a arte de qualidade é inacessível financeira e intelectualmente aos leigos.”Não preciso ser técnico, colecionador ou artista plástico para ter sensibilidade ou para gostar de arte.
A arte é para todos e me senti acolhido com as explicações que recebi ao passar por aqui, parar e apreciar as obras ao lado da minha esposa”, afirmou o engenheiro aposentado, Luís Cláudio Gutenberg, 68. “Precisávamos de algo estimulante assim, diferente. Fiquei curioso com a exposição e soube que o evento é mais que isso, é uma feira didática”, contou Pedro Souza, 23, estudante de Economia. “E o melhor é que o número de artistas não será fixo, será ampliado cada vez mais, sempre com o critério de seleção baseado na diversidade técnica e na qualidade das obras. Ver essa iniciativa na capital baiana me deixa orgulhoso da minha terra”, completou.A proposta dos idealizadores e organizadores, Francisco Maia e Marta Xavier, é agregar todas as expressões artísticas ao evento com apresentações de pockets shows de música experimental, performances, grafites e espaço lúdico infantil. Durante todo o evento, dois monitores, os organizadores, o curador e os próprios artistas recebem o público e tiram dúvidas sobre as obras, que também estão à venda. A feira acontece todos os finais de semana – aos sábados, de 9h às 22h, e aos domingos, das 12:00 às 21:00h, no Shopping Paralela – L2, em Salvador-BA